Dia de visita ao Memorial da América Latina para ver de perto a obra maravilhosa de Maria Bonomi, o painel "Etnias - Do Primeiro e Sempre Brasil", que ela considera a criação mais importante de sua extensa trajetória artística.
Palavras de Maria Bonomi sobre a obra monumental:
"Toda a minha idéia sobre arte pública está ali. É
um trabalho coletivo, sem autoria”, diz a artista, ‘Etnias’ é obra que propõe um mergulho na
questão indígena no Brasil, um “trabalho muito vasto e ao mesmo tempo didático,
mas pelo lado da emoção”, afirma Maria Bonomi. “É uma grande viagem pela nossa
História, pela nossa consciência”, completa a artista.
Mais abaixo, fotos de partes dos painéis. Para ter noção do todo, com certeza é necessária uma visita pessoalmente. As imagens talvez possam diminuir a grandiosidade do trabalho que conheci há alguns anos e sempre volto para buscar novas inspirações.
Entrada da galeria onde está o painel Etnias - Do Primeiro e Sempre Brasil.
Diversos artistas, profissionais índios guaranis
criaram em parceria com Bonomi uma grande obra que perpassa 3 fases da nossa
história, desde a presença do indígena e como isto contribuiu culturalmente em
nossa formação. É “uma epopeia heroica desde a pré- história à contemporaneidade.
Este apanhado histórico monumental foi representado em cerâmica, bronze e
alumínio.
Ao visitar a obra Etnias, adentramos em um espaço
com uma força, advinda da natureza. É possível caminhar, tocar as obras
carregadas de signos e símbolos, bem como áreas abstratas que refletem muito da
nossa força.
Observamos toda a obra, mas focamos nas colunas de
cerâmica, que traz elementos que trabalhamos muito com os alunos sobre a
cultura pré-história: signos da cultura marajoara são muito fortes. Fauna e
flora também muito presentes.
A cultura marajoara sempre foi muito enfocada em
nosso projeto, pois trazemos muito dos ensinamentos do Mestre Cardoso. Os
alunos se identificaram com vários símbolos que estavam nos painéis.
Apresentando o modelo "Marcos Henrique".
As placas em bronze tratam “do peso da história”, com citações a “um lado muito triste também”,
como diz a artista, se referindo às partes trágicas e violentas dessa história
como “o Xingu dizimado, os índios suicidas”. “É um grito de socorro”, diz ainda
Maria – para ela, não se pode realizar uma arte contemporânea que não perceba o
mundo que está à sua volta. Já os módulos em alumínio se referem à
contemporaneidade. “A última placa, feita por mim, é uma visão de Brasília na
década de 1960, uma imagem alucinante que ficou muito gravada na minha cabeça”,
conta Maria.
‘Etnias’ é fruto de quatro anos de trabalho e teve a
colaboração de índios, artistas e diversos colaboradores convidados por Bonomi.
Detalhe na mão do Carlos: o seu caderno de desenhos, que ele compõe a cada exposição visitada. São páginas e páginas de desenhos que o inspira em suas criações. Material valiosíssimo a qualquer pesquisador.
Alguns signos da cultura marajoara, como citado acima.
Placas em bronze.
Helo??? Que meda!!! Risos.
Este carinho e amor é o que me dá energias para recuperar e voltar em breve com força total. Amor gratuito. Que coisa mais linda da pro!!!
Como não amar?
Quanto amor, né Carlos e Gui?
Passamos pela exposição AfroPeru com imagens sobre a influência de uma cultura na outra, assim como o Brasil, uma país miscigenado que tem várias identidades.
Caique e Yas leram as legendas para entender melhor o contexto de cada foto.
Yas atenta às legendas das imagens.
Hora esperada pelo nossos artistas: Burger King. Este é um momento que infelizmente, não posso compartilhar, por não comer carne, por não comer lanche, por não beber refri, por tentar ter uma alimentação saudável. Mas, a compensação é ver o sorriso deles. No próximo passeio, não tem votação, iremos ao Cachoeira Tropical, viu??? Hehehehehe.
Olha ai o fofurômetro prestes a explodir. Risos.
Joyce e Yasmin.
Yasmin, Maria Fernanda, Duda e Helo.
Simplesmente amei. Muito importante introduzir na formação desses jovens arte e cultura. Estão de parabéns. Lindo trabalho.
ResponderExcluirSimplesmente amei. Muito importante introduzir na formação desses jovens arte e cultura. Estão de parabéns. Lindo trabalho.
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